RESPEITÁVEL PÚBLICO!

VENHAM TODOS! VENHAM TODAS!

domingo, 14 de junho de 2015

Che Vive...!






“Hay que endurecerse,
pero sin perder la ternura
jamás!”









            Hoje é 14 de maio... Nascia (segundo algumas fontes) em Rosário, Argentina, Ernesto Guevara de la Sierna... Nascia Che!
            Vez aqui, vez ali, escuto (diretamente ou pela “rádio corredor”) ou leio sobre o ódio ou a descrença de humanidade em Ernesto Che Guevara, El comandante.
            Todo ano que dirijo minhas palavras às turmas que se formam, na UFPA/Castanhal, dialogar com Che é quase uma obrigação, justamente pelas palavras que ele deixou aos estudantes, tanto sobre o exercício e a disciplina de estudar (não tem cansaço, não tem vista cansada... é preciso estudar), como sobre reconstruir a Universidade, pintando-a de camponesa, negra, trabalhadora, indígena etc.
            Tá lá nos “Discurso de Formatura” deste Circo, não preciso repeti-los.
            Literatura? Tem, e bastante. Eu prefiro a de Paco Ignácio Taibo II (pela Expressão Popular), “Ernesto Guevara, também conhecido como Che”. Biografia intensa e talvez uma das mais completas.
            Tem também as “biografias” que querem justamente pintar Che como sanguinário, assassino e o escambal, como aquela revista semanal que adora ser folheto. A última “biografia” que vi em prateleiras de livrarias locais tinha a palavra “imbecil” no título, referindo-se aos leitores que o admiram. Já vi também alguns alunos e professores repetirem cegamente esse mantra. Sem, possivelmente, nunca terem lido muita coisa dele.
            Três filmes contam sua história: Diários de Motocicleta (dirigido pelo brasileiro Walter Sales e com o mexicano Gael Garcia Bernal representando o jovem Che), Che – O Argentino (com o codinome de “Relatos da Revolução Cubana”) e Che – A Guerrilha, ambos protagonizados por Benício Del Toro, além de alguns documentários e registros oficiais (como seu Discurso na ONU)
            Três filmes que, claro, não dão conta de resumir a biografia, a história, a luta e o mártir de Che, mas que são boas sínteses. Ler a biografia ainda é a melhor opção.

            –  Inclusive para os reacionariozinhos de meia-pataca, com opinião já formada (Palhaço).
            – Inclusive, Strovésio...
           
Suas lições são muitas. Sua história mostra-se insuperável, ao ponto de esses que Strovésio citou sempre se darem ao trabalho de manchar sua imagem. O cara morreu, assassinado, a quase 50 anos e não conseguem apagar sua imagem e significado da juventude e da humanidade.
            Contraditoriamente, a imagem de Che chegou a ser uma das 10 mais comercializadas do mundo ocidental.
           
– Deliram os capitalistas!!!!! (Palhaço)
           
Em setembro de 1997, em Santiago do Chile, um Espetáculo chamado “Por siempre Che”. Milhares de pessoas, a grande maioria jovens (que não tinham nascido quando Che foi assassinado na Bolívia)... Um espetáculo emocionante.
            E foi pelo ideário de Liberdade, de Luta, de nunca recuar que sua história nos presenteou com artistas fantásticos. Do Chile, Violeta Parra e Victor Jara (este último assassinado pela ditadura chilena de Pinochet, com ossos das mãos quebrados em tortura e 44... 44 marcas de bala e que, preso, ainda fez poemas), Da Argentina a maravilhosa Mercedes Sosa – La Negra. E, de certa maneira, Raíces de América (um grupo com artista de diferentes nacionalidades).
Na América Latina, centenas de artistas desconhecidos (por necessidade) da indústria cultural que a cada dia lança lixo e mais lixo à nossa juventude. Para compensar um pouco, uma contribuição de Nathalie Carnode... Hasta Siempre...


            Na particularidade deste brincante, um quadro de Che, com a frase epígrafe desta postagem me acompanha desde pequeno. Havia sido presente de meu velho Vô...
– Hiram de Lima Pereira! Presente!
– Presente!
... pois então. Quando ainda entrando na adolescência já havia me “apropriado” deste quadro que me acompanha até hoje. Uma das poucas verdadeiras heranças que deixarei em vida.
            A nós, neste pequeno picadeiro de terra batida, de lona furada, nossa alegria de sermos Herdeiros de Che: de seus sonhos de Pátria Livre, de sua luta e de sua disciplina.
            Aqui, nossa muito humilde homenagem ao Comandante.
            Comandante Che, Presente!

            Ao nosso público, nossos sempre convites: Sejamos Revolucionários. É a qualidade que tem aqueles que se indignam com qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Claro, também ensinamento de Che...

            Venham Todos!
            Venham Todas!

            E hoje tem Espetáculo!
            – Tem, sim Senhor!!!!!
           

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O Universal Circo Crítico abre seu picadeiro e agradece tê-lo/a em nosso público.
Espero que aprecie o espetáculo, livre, popular, revolucionário, brincante...! E grato fico pelo seu comentário...
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Vida Longa!
Marcelo "Russo" Ferreira